A chefe de estado chegou nesta segunda-feira a Cuba
Havana - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que a grande contribuição que o Brasil pode dar a Cuba é ajudar no seu desenvolvimento econômico, ao mesmo tempo em que defendeu que os direitos humanos sejam discutidos de uma 'perspectiva multilateral' mas sem conotações políticas.
Cuba está passando por um processo de reforma econômica, que inclui uma tímida abertura no setor privado e a diminuição das empresas estatais.
Perguntada sobre o tema dos direitos humanos, a governante afirmou que é um assunto que deve ser tratado dentro de uma 'perspectiva multilateral'.
'O mundo precisa se comprometer, não é possível fazer dos direitos humanos só uma arma de combate político ideológico. O mundo precisa se convencer de que é algo que todos os países do mundo têm de se responsabilizar, inclusive o nosso', argumentou.
Sobre os projetos do Brasil em Cuba, a presidente mencionou que o país participa de várias iniciativas 'importantes' na ilha, como a ampliação do porto de Mariel (situado a 45 quilômetros de Havana). A obra é considerada a mais importante de Cuba na atualidade.
Dilma, quem nesta terça-feira percorreu o porto, destacou que o projeto permitirá que Cuba crie condições para seu desenvolvimento.
'Participamos não só construindo o porto, mas também trazendo para cá uma ajuda que considero estratégica para o Brasil e para Cuba, um tipo de cooperação em que todo o mundo ganha', afirmou
Além disso, Dilma se referiu às colaborações entre os dois países nas áreas de alimentação e biotecnologia, e insistiu na importância de todos esses projetos para o desenvolvimento de ambas as nações. Após visitar Cuba, a líder viajará para o Haiti.
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