Jornal do Brasil - Rio - Chevron não recebeu notificação que impede saída de executivos do país
Em novembro de 2011, a Chevron foi responsável por um vazamento de 2,4 mil litros de óleo
Em nota divulgada à imprensa, a companhia petrolífera Chevron Brasil reafirmou que nem ela nem seus executivos foram, até agora, formalmente notificados sobre qualquer ação judicial no sentido de impedir a saída desses profissionais do país. Dezessete executivos e funcionários da empresa não podem deixar o Brasil, de acordo com liminar concedida pelo juiz Vlamir Costa Magalhães, da 4ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, em atendimento à ação movida pelo procurador da República em Campos, Eduardo Santos de Oliveira. A Chevron disse que tanto a empresa quanto seus empregados “acatarão qualquer decisão legal”, mas que irá se defender da decisão judical, bem como a seus empregados.
A Chevron confirmou a identificação pela Marinha, na última sexta-feira (16), de uma mancha de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos. Segundo a empresa, a mancha “apresentava um volume de meio litro, tinha uma espessura muito fina e apresentava uma extensão de 1 quilômetro”.
O novo vazamento foi descoberto na mesma área em que a empresa registrou afloramento de óleo no último dia 4. No mesmo local, ocorreu um vazamento significativo de óleo, no dia 7 de novembro do ano passado.
No quinta-feira passada (15), a Chevron Brasil solicitou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorização para suspender temporariamente a produção no Campo de Frade. Segundo o diretor de Assuntos Corporativos da petrolífera, Rafael Jaen, a decisão foi tomada por precaução. Ainda na nota, a Chevron comunicou que irá efetuar um amplo estudo sobre a estrutura geológica de Frade, em parceria com seus sócios na exploração de petróleo na região.
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