Ataques no dia de Natal na Nigéria deixam ao menos 32 mortos
Agência France Presse
Madalla - Ataques a bomba contra igrejas durante as celebrações de Natal, entre os quais um fora da capital, mataram pelo menos 32 pessoas na Nigéria, em meio à crescente violência, reivindicada por um grupo islâmico.
A seita islamita Boko Haram, da Nigéria, reivindicou a autoria do atentado contra uma igreja de Madalla, perto da capital, Abuja, que matou 27 pessoas, enquanto três novas explosões foram registradas em igrejas do país, uma delas na igreja evangélica da cidade de Jos (centro), na qual morreu um policial que vigiava o templo, e no templo de Damaturu, onde quatro pessoas morreram.
Na quinta e na sexta-feiras, confrontos entre o grupo, que promove a criação de um Estado islâmico na Nigéria, e forças de ordem no nordeste do país deixaram 100 mortos.
Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, o ataque foi fruto de um "ódio cego e absurdo".
Conforme Lombardi, o atentado contra uma igreja católica em Madalla "busca suscitar e alimentar ainda mais o ódio e a confusão".
As declarações do porta-voz foram feitas antes de novos ataques na Nigéria: um em Jos (epicentro dos enfrentamentos intercomunitários, no centro do país), dois em Damaturu, na noite de sábado, e um terceiro em Gadaka, segundo várias testemunhas.
Em Gadaka, "fiéis cristãos foram atacados em uma igreja da cidade", afirmou um morador da cidade.
"Uma bomba explodiu na igreja Mountain of Fire. Um policial que vigiava a igreja morreu e um muro da igreja foi destruído", disse à AFP o porta-voz do governo do estado de Plateau, do qual Jos é a capital.
De acordo com o porta-voz, o policial morreu ao ser alvo de disparos durante troca de tiros com os atacantes.
Segundo uma testemunha chamada Jude, os atacantes lançaram um explosivo contra a igreja evangélica da cidade.
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